São nossos fantasmas que nos levam a temer a mudança, a impedir o fluir das histórias. Eles carregam em si satisfações antigas que, embora desprazerosas para o Eu, alimentam nossa onipotência inconsciente, limitando o acesso às realidades possíveis. Diante do temor da mudança, existe sempre uma pessoa fixada em uma única história que não pode ser lida - a não ser quando o outro vem ao nosso encontro para nos mostrar o que não estamos conseguindo ler. Tomados por nossas histórias, delas não participamos. Apenas atuamos um papel que, por vezes, nos foi dado pelo outro e que nós, sem saber, escolhemos seguir.
Por: Evelin Pestana, Casa Aberta - Página, Psicanálise, Artes, Educação.
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