sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Pensamentos fatídicos


A sociedade caminha para uma paranoia coletiva. É muito certo ou errado para com tudo, as pessoas deixam de viver por razão de significar obsessivamente as coisas. O desejo é sempre o do outro, e não o meu. Somos escravos do estético para manter a autoestima, com um enorme medo de perder o reconhecimento. É quando a sombra do objeto recai sobre o ego.

Precisamos resolver nossos monstros secretos, dizia Foucault, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la.

Segundo Lacan, não existe uma plenitude, e somos sujeitos, seres desejantes, destinados à incompletude! O prazer existe, porém, vem em parcelas, e, se queremos ser felizes, precisamos aceitar que somos incompletos, imperfeitos e aprender a desfrutar das "parcelas e porções de prazer" que a Vida nos oferece.

 Derrama o Id no Ego e afoga o Superego com VIDA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário