quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Escolha errada




A vida do ser humano é repleta de escolhas, uma das principais escolhas na vida do ser humano é a escolha de sua profissão, pois esta irá dizer quem ele é e o que pretende, a profissão como formadora de identidade.

Confesso que para mim essa escolha tornou-se um pesadelo, minha maior desilusão em minha profunda crise existencial, afinal essa me acompanha desde que comecei a conhecer o algo além nas coisas.

Tenho quase a certeza de que escolhi errado, não sou nem um pouco feliz com ela e percebo que nunca serei feliz com uma profissão que nada se aparenta com minha personalidade, sem falar que essa mesma profissão caminha em um mar de hipocrisias, caminhando um passo à frente e cinco para traz.

Uma profissão que pensa em ajudar a humanidade, coisa que eu não tenho em meu pensamento, sou misantropo, odeio a espécie humana, não odeio, talvez tenha desistido dela há muito tempo, não tenho esperanças de mudanças, na merda estamos, na merda ficaremos e tudo dente a piorar, a única forma de solução seria no extermínio da massa ignorante e da massa corrupta, e também a criação de leis mais fortes.

Odeio o universo rosa que minha profissão vive, um rosa criado pelo sexo feminino, 85% dessa profissão são mulheres, ai se explica o caminhar de um passo à frente e cinco para traz. Não sou machista, sou racional, estudos antropológicos, econômicos, culturais, neurológicos provam que o sexo feminino tem processos neurais mais lentos em seus sistemas de vivencias humanas do que o sexo masculino e quando esse número de mulheres predomina numa determinada profissão, os processos de mudança e de crescimento se tornam mais lentos, não critico aqui o sexo feminino, critico as universidades capitalistas que vendem diplomas.

Sem falar do pior que se passa nessa mesma profissão, o fato da dependência política que ela vive e o de batalhar e sofrer por uma causa que pouco é valorizada e pouco se visualiza os resultados. Não, eu não acredito no poder de mudança da minha profissão, teoricamente sim, com certeza, mas ela inserida em uma sociedade burra não.

Meu único erro em tudo isso não é o arrependimento, mas sim o medo de não tentar outra coisa.

Penso em desistir, eu penso em desistir de tudo!

Henrique Mohr

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